Infeção pelo VIH/SIDA

Fonte: 

Tradão e Edição de Imagem Científica:

Adaptação Científica:

Dr. Nuno Ferreira

Validação Científica:

Prof.Saraiva da Cunha

Leia aqui o artigo:

O que é?

O vírus da imunodeficiência humana (VIH) enfraquece as defesas imunitárias do organismo através da destruição dos linfócitos CD4, que são os glóbulos brancos que normalmente ajudam a defender o organismo contra os ataques de bactérias, vírus e outros germes. Quando o VIH destrói as células CD4, o organismo fica vulnerável a muitos tipos diferentes de infecções. Estas infecções são denominadas “oportunistas”, uma vez que apenas têm a oportunidade de invadir o organismo quando as defesas imunitárias se encontram enfraquecidas. A infecção pelo VIH aumenta igualmente o risco de determinados cancros, doenças cerebrais e neurológicas, caquexia e morte. A diversidade de sintomas e de doenças que podem ocorrer quando a infecção pelo VIH enfraquece gravemente as defesas imunitárias do organismo é denominada síndrome de imunodeficiência adquirida ou SIDA.

Desde 1981, altura em que os médicos reconheceram pela primeira vez a infecção pelo VIH/SIDA como uma nova doença, os cientistas aprenderam muito sobre a forma como uma pessoa fica infectada com o VIH. O vírus é transmitido através do contacto com os fluidos orgânicos de uma pessoa infectada, especialmente através do sangue, do sémen e dos fluidos vaginais. Deste modo, o VIH pode ser transmitido através das relações sexuais (anais, vaginais e orais), de sangue contaminado (pela partilha ou pela picada acidental com uma agulha contaminada ou através de transfusões antes dos produtos derivados do sangue começarem a ser rastreados para o VIH em 1985) ou pelo parto de uma mãe infectada pelo VIH.

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Edição da Manhã, SIC Notícias: Malária em análise pelo Prof. Miguel Prudêncio

Prof. Miguel Prudêncio

O Prof. Miguel Prudêncio, Investigador do Programa Harvard Medical School-Portugal/Instituto Medicina Molecular, esteve no programa Edição da Manhã, da SIC Notícias, para falar sobre os mecanismos de prevenção e combate à Malária.

Veja o vídeo da Sic Notícias aqui:

Oiça, em 1 minuto, o áudio sobre malária, pela Prof. Maria Mota: “O que é a Malária?”

Veja ainda o artigo sobre Malária: “O que é a Malária”

Tuberculose

Fonte:

 

Tradão e Edição de Imagem

Científica:

 

Adaptação Científica:

Maria Inês Pereira

Validação Científica:

Prof.Saraiva da Cunha

O que é?

A tuberculose é uma infeção bacteriana que mata mais de dois milhões de pessoas por ano. A maior parte destas mortes ocorre em países em vias de desenvolvimento. A bactéria que geralmente causa a tuberculose nos seres humanos é o Mycobacterium tuberculosis.

Cerca de um terço da população mundial está infetada pela tuberculose. No entanto, a maioria não apresenta sinais de doença. Nestas pessoas, a bactéria está inativa (latente) e não pode ser transmitida a outras pessoas. Se o sistema imunitário do nosso organismo enfraquecer, a tuberculose pode torna-se ativa e provocar doença.

Em todo o mundo, a tuberculose é a segunda causa de morte por doenças infeciosas nos adultos, sendo apenas suplantada pela infeção pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH). Muitos países em vias de desenvolvimento estão a sofrer uma dupla epidemia de tuberculose e de infeção pelo VIH. A interação entre estas duas doenças é rotulada de “sinergia tóxica”, uma vez que cada uma destas epidemias tem impacto nas pessoas das mesmas regiões desfavorecidas do mundo e porque cada uma agrava a outra. As pessoas com infeção pelo VIH apresentam um sistema imunitário enfraquecido, pelo que têm uma maior probabilidade de adquirir um novo caso de tuberculose ou de desenvolver uma reativação de uma doença latente. Os doentes com tuberculose têm uma maior mortalidade se estiverem infetados simultaneamente pelo VIH.

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Malária

Fonte:

 

Tradão e Edição de Imagem

Científica:

 

Adaptação Científica:

Dr. Tiago Villanueva

Validação Científica:

Prof. Saraiva da Cunha

O que é?

A malária é uma infeção causada por parasitas unicelulares que entram no sangue através da picada do mosquito Anopheles. Estes parasitas, denominados plasmódios, pertencem a, pelo menos, cinco espécies. A maior parte das infeções nos seres humanos são causadas pelo Plasmodium falciparum ou pelo Plasmodium vivax.

Os parasitas Plasmodium passam diversas partes do seu ciclo de vida dentro dos seres humanos e outra parte dentro dos mosquitos. Durante a parte humana do seu ciclo de vida, os parasitas Plasmodium infetam e multiplicam-se dentro das células do fígado e dos glóbulos vermelhos.

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Hepatite C

Fonte:

 

Tradão e Edição de Imagem Científica:

 

Adaptação Científica:

Dr. Nuno Ferreira

Validação Científica:

Dr. Miguel Serrano

Validação Científica:

Prof.Rui Tato Matinho

O que é?

A hepatite C é uma infecção viral que afeta o fígado.
A hepatite C é geralmente transmitida através do contacto com sangue infetado, das seguintes formas:

  • Partilha de agulhas durante o consumo de drogas endovenosas
  • Partilha de dispositivos utilizados para inalar cocaína
  • Relações sexuais não protegidas (raramente)
  • Picada acidental com uma agulha contaminada
  • Transfusões de sangue (muito raro a partir de 1992)
  • Hemodiálise (raro)
  • Durante o parto (raro, da mãe infectada para o filho)
  • Equipamento de piercing ou de tatuagem contaminado.

O vírus da hepatite C pode causar uma hepatite C aguda (de curta duração) ou crónica (de longa duração). A maior parte dos indivíduos com hepatite C aguda acaba por desenvolver hepatite C crónica.
A maior parte dos indivíduos com hepatite C não sabe que se encontra infetada, uma vez que esta geralmente não causa sintomas.
Depois da infeção se encontrar silenciosa durante 20 a 30 anos, cerca de um terço dos doentes desenvolve cirrose hepática. A cirrose é uma doença hepática grave que pode conduzir à morte. Um grupo mais reduzido de doentes com hepatite C crónica e cirrose desenvolve cancro do fígado.

Manifestações clínicas

A maioria dos indivíduos com hepatite C não apresentam sintomas.

Alguns desenvolvem sintomas que duram até três meses. Estes incluem:

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Hepatite B

Fonte:

 

Tradão e Edição de Imagem Científica:

 

Adaptação Científica:

Dr. Nuno Ferreira

Validação Científica:

Drª Rita Carvalho

Validação Científica:

Prof.Rui Tato Matinho

O que é?

A hepatite B é uma inflamação do fígado causada pelo vírus da hepatite B.

Este vírus transmite-se através do contacto com sangue infetado. Especificamente, a hepatite B pode ser transmitida através das seguintes vias:

  • Contacto direto com o sangue de alguém infetado;
  • Atividade sexual não protegida com alguém contaminada;
  • Partilha de agulhas entre toxicodependentes infetados;
  • Partilha de lâminas de barbear, de outros objetos pessoais ou de objetos cortantes com uma pessoa infetada;
  • Ser submetido a piercings ou tatuagens com instrumentos contaminados;
  • Transfusões de sangue (praticamente nulo, hoje em dia);
  • Durante o parto, quando o vírus da mãe infetada é transmitido ao filho (muito raro hoje em dia, com a vacinação de todos os recém-nascidos em Portugal).

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Hepatite A

Fonte: 

Tradão e Edição de Imagem Científica:

 

Adaptação Científica:

Dr. Nuno Ferreira

Validação Científica:

Prof. Carla Rolanda

O que é?

A hepatite A é uma infeção viral que pode inflamar e lesar o fígado. Ao contrário das outras formas de hepatite, a hepatite A é geralmente ligeira e auto-limitada. Esta doença é, habitualmente, transmitida através de alimentos e de água contaminada, mas pode igualmente ser transmitida durante as relações sexuais envolvendo o ânus. Em casos raros, a hepatite A pode ser disseminada pelo contacto com o sangue de uma pessoa com a infeção, por exemplo, quando os toxicodependentes endovenosos partilham agulhas.

As pessoas em maior risco de contrair Hepatite A incluem:

  • Pessoas que comem marisco pescado em águas contaminadas por esgotos
  • Crianças e prestadores de cuidados em infantários que se encontrem expostos às fezes de uma criança infectada
  • Viajantes internacionais

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Edição da Manhã, SIC Notícias: Dr.ª Maria Mota fala sobre a Malária

Drª. Maria Mota

A Dr.ª Maria Mota, Investigadora do Programa Harvard Medical School Portugal, esteve hoje no programa Edição da Manhã, da SIC Notícias, para falar sobre um problema de saúde pública que causa centenas de mortes em grande parte do mundo: a Malária e a falta de fármacos para esta doença.

Veja ainda o vídeo:

Oiça, em 1 minuto, o áudio sobre Malária pela Drª. Maria Mota: O que é a Malária?

A necessidade de novas ferramentas de combate a Malária

Drª. Maria Mota

Oiça, em 1 minuto, o áudio sobre Malária pela Drª. Maria Mota: A necessidade de novas ferramentas de combate à Malária.

Leia aqui o texto do áudio:

A Malária é um enorme problema de saúde pública, causando centenas de milhões de infecções e milhões de mortes em grande parte do mundo. O parasita Plasmodium falciparum é responsável pela grande maioria dos casos mortais de malária, que ocorrem principalmente em crianças e mulheres grávidas na África subsaariana. A este junta-se o Plasmodium vivax, que é a principal causa de malária recorrente, isto é, aquela que fica latente no fígado e pode vir a manifestar-se meses ou mesmo anos mais tarde. O fardo imposto pelo paludismo continua a crescer, em grande parte devido à resistência do parasita à maioria das drogas usadas actualmente para tratar a doença. Assim e apesar da erradicação da malária ser um objetivo desejável, ainda que audacioso, a falta de uma vacina ou medicamentos seguros e eficazes dificultam qualquer campanha de erradicação. Dessa forma, é crítico acelerar o desenvolvimento de novas ferramentas e mais conhecimento, visando especificamente a erradicação da malária. Esta meta ambiciosa só será atingida se reconhecermos que a ciência básica de ponta, novas estratégias de investigação, e abordagens criativas multidisciplinares precisam de ser conjuntamente mobilizadas para fazer a ponte entre o conhecimento científico e a clínica.

01 de Junho de 2011

Tratamento da malária – possibilidades e problemas

Prof. Thomas Hanscheid

Oiça, em 1 minuto, o áudio sobre Malária pelo Prof. Thomas Hanscheid: Tratamento da Malária – Possibilidades e Problemas

Leia aqui o texto do áudio:

A malária é uma doença causada por parasitas Plasmodium, transmitidos pela picada de mosquitos Anopheles. Nos anos 60 chegou a pensar-se que se poderia erradicar a malária graças à cloroquina, um medicamento derivado do quinino. Contudo, os parasitas desenvolveram resistência a este fármaco e hoje em dia a cloroquina é praticamente ineficaz. Actualmente o tratamento da malária depende quase exclusivamente dum conjunto de compostos derivados da artemisinina, uma substância extraída duma planta usada na medicina tradicional chinesa. Estes compostos são habitualmente administrados em combinação com outros que também têm alguma acção antiparasitária. Porém, estudos recentes indicam que o parasita poderá desenvolver resistência também a estes medicamentos. Se tal acontecer, actualmente não dispomos de alternativas para tratar eficazmente a malária. Por esta razão, é necessário encontrar novos compostos que possam ser usados no tratamento da malária, o que apenas será possível com um investimento continuado no estudo e compreensão desta doença.