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Um estudo recente sugere que a monitorização da pressão arterial no domicílio pode revelar quais os adultos idosos que apresentam um risco mais elevado de desenvolverem uma forma de demência. O estudo incluiu 72 pessoas com uma média etária de 82 anos. Os médicos efetuaram dois exames. Cada pessoa usou um monitor durante 24 horas, o qual avaliou a pressão arterial com intervalos regulares, de dia e de noite. Os indivíduos foram igualmente submetidos a uma ressonância magnética nuclear cerebral. Eles efetuaram novamente os mesmos testes dois anos mais tarde. Na ressonância magnética, os investigadores procuraram identificar a presença de pontos brancos conhecidos por hiperintensidade da substância branca. Estes pontos eram sinais de lesão dos vasos sanguíneos de pequeno calibre. Eles foram associados a uma redução da memória e das capacidades de raciocínio. A medição da pressão arterial no domicílio de algumas pessoas agravou-se durante o estudo com dois anos de duração. Essas pessoas tenderam a apresentar mais pontos brancos no cérebro do que as pessoas com uma pressão arterial mais baixa. Elas apresentaram igualmente piores resultados nos testes para avaliação da função mental. Mas a pressão arterial medida no consultório do médico não estava associada a pontos brancos ou a declínio mental. A revista Circulation publicou o estudo e a HealthDay News escreveu sobre ele em 21 de novembro.